Curso Educação para a Diversidade e Cidadania

Este blog tem por finalidade apresentar algumas sugestões de atividades referentes aos temas trabalhados durante o curso "Educação para a Diversidade e Cidadania", sendo assim esse é o nosso TCC, espero que vocês gostem!!!




terça-feira, 16 de março de 2010

Educação Quilombola

Referente ao módulo 3- unidade 4- Sujeitos e saberes da Educação quilombola
Enciclopédia Construída

Bantos

Os bantos (grafados ainda bantu) constituem um grupo etnolinguístico localizado principalmente na África subsariana que engloba cerca de 400 subgrupos étnicos diferentes. A unidade deste grupo, contudo, aparece de maneira mais clara no âmbito linguístico, uma vez que essas centenas de subgrupos têm como língua materna uma língua da família banta.

No período escravocrata, o negro banto era o preferido dentre os prisioneiros trazidos das diversas nações africanas, já que eram excelentes agricultores, com experiência no cultivo do café e da cana-de-açúcar. A saga e a influência desses negros na formação sócio-cultural do Brasil será mostrada em documentário produzido pela Ong Acubalin, de Caraguatatuba



Cokwe de Angola

A arte da máscara azul de Angola, como a maioria da arte africana, as máscaras de madeira e as esculturas não são criações meramente estéticas. Elas têm um papel importante em rituais culturais, representando a vida e a morte, a passagem da infância à vida adulta, a celebração de uma nova colheita e o começo da estação da caça. Os artesãos angolanos trabalham madeira, bronze e marfim, nas máscaras ou em esculturas. Cada grupo étino-linguístico em Angola tem seus próprios traços artísticos originais. Talvez a parte mais famosa da arte angolana é o "Pensador de Cokwe", uma obra-prima da harmonia e simetria da linha. O Lunda-Cokwe na parte nordeste de Angola é conhecido também por suas artes plásticas superiores. Outras partes da assinatura de arte angolana incluem:

a máscara fêmea Mwnaa-Pwo desgastada pelos dançarinos masculinos em seus rituais de puberdade.
máscaras poli-cromáticas de Kalelwa usadas durante cerimônias de circuncisão
máscaras de Cikungu e de Cihongo que conjure acima das imagens da mitologia de Lunda-Cokwe. Duas figuras chaves neste panteão são a princesa Lweji e o príncipe da civilização Tschibinda-Ilunga.
a arte em cerâmica preta de Moxico do centro/leste de Angola
Antes dos anos 80, todo o marketing dos artesãos estava sob o controle de Artiang, um braço do ministro da cultura. Entretanto uma vez que este monopólio comercial sobre a produção da arte foi removido, a arte em Angola floresceu. Enquanto as máscaras e as estátuas de madeira da África cresceram na popularidade no oeste, a indústria do artesanato em Angola procurou atender a demanda por arte africana. As máscaras e as bugigangas estilizadas, que são criadas para capturar o olho de um turista, são conhecidas geralmente como "a arte aeroporto”. São partes produzidas em série, ao gosto do turista médio, mas faltam todas as ligações reais com as tendências culturais mais profundas dos povos. Um dos maiores mercados de artesanato em Angola é o mercado de Futungo, logo ao sul de Luanda. É o centro principal do comércio de artesanato para turistas e expatriados. O mercado está aberto somente aos domingos. A maioria dos comerciantes do artesanato são Kikongo, embora os artesãos mesmos granizem de muitos grupos étino-linguísticos diferentes. Futungo tem também a vantagem adicionada de ser perto das praias bonitas ao sul de Luanda, onde muitos dos residentes de Luanda gastam seus fins de semana apreciando o sol e a areia da baía de Mussulo. Embora a maioria dos artigos encontrados no mercado de Futungo seja "da variedade da arte aeroporto", pode-se encontrar um tesouro ocasional da arte, como na pintura de Alberto, um coletor africano sério da arte.

As grandes transformações políticas e sociais no Zaire, no começo dos anos 90, resultaram num aumento do contrabando e da pilhagem de tesouros da arte dos museus do país. Algumas destas partes encontram seu caminho em Angola e são vendidas frequentemente a preços muito elevados. Mesmo se não se quer comprar uma lembrança africana, um passeio ao mercado de Futungo pode ser uma aventura. Os comerciantes frequentemente arranjam músicos com instrumentos tradicionais, tais como os marimbas e os kissanges, xingufos (chifres grandes do antílope) e cilindros para dar a sensação de um festival da vila. Os homens vestidos como guerreiros, a roupa desgastando das peles do antílope e do puma, os colares dos escudos e os chocalhos em seus tornozelos, adicionam ao sabor local do mercado.

Quilombo

QUILOMBO- era um local de refúgio dos escravos no Brasil, em sua maioria afrodescendentes (negros e mestiços), havendo minorias indígenas e brancas.Tradicionalmente, os quilombos eram das regiões de grande concentração de escravos, afastados dos centros urbanos e em locais de difícil acesso. Embrenhados nas matas, selvas ou montanhas, esses núcleos se transformaram em aldeias, dedicando-se à economia de subsistência e às vezes ao comércio. A maioria dos quilombos tinha existência efêmera, pois uma vez descobertos, a sua repressão era marcada pela violência por parte dos senhores de terras e de escravos, com o duplo fim de se reapossar dos elementos fugitivos e de punir exemplarmente alguns indivíduos, visando atemorizar os demais cativos.

Os quilombos, que na língua banto significam "povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além de local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas. No Brasil, o mais famoso deles foi Palmares.
Criado no final de 1590 a partir de um pequeno refúgio de escravos localizado na Serra da Barriga, em Alagoas, Palmares se fortificou, chegando a reunir quase 30 mil pessoas. Transformou-se num estado autônomo, resistiu aos ataques holandeses, luso-brasileiros e bandeirantes paulistas, e foi totalmente destruído em 1716.
Embora não existam mais quilombos por aqui, comunidades remanescentes se instalaram em vários estados do país. No total, 743 foram identificadas, mas só 29 foram tituladas oficialmente pelo governo.
Localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Maranhão, Pernambuco, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Sergipe, Goiás e Amapá, estas comunidades detém os Direitos Culturais Históricos, assegurados pelos artigos 215 e 216 da Constituição Federal que tratam das questões relativas à preservação dos valores culturais da população negra. Além disso, suas terras são consideradas Território Cultural Nacional.
Estima-se que 2 milhões de pessoas vivam nestas comunidades organizadas para garantir o direito à propriedade da terra. Segundo a Fundação Cultural Palmares, do governo federal, que confere às comunidades o direito ao título de posse da terra, os habitantes remanescentes dos quilombos preservam o meio ambiente e respeitam o local onde vivem. Mas sofrem constantes ameaças de expropriação e invasão das terras por inimigos que cobiçam as riquezas em recursos naturais, fertilidade do solo e qualidade da madeira.


Quilombolas

QUILOMBOLAS- é designação comum aos escravos refugiados em quilombos, ou descendentes de escravos negros cujos antepassados no período da escravidão fugiram dos engenhos de cana-de-açúcar, fazendas e pequenas propriedades onde executavam diversos trabalhos braçais para formar pequenos vilarejos chamados de quilombos.


Glebas

GLEBAS- solo cultivável; porção de terra; terreno onde se encontra mineral; propriedade agrícola; terreno feudal; torrão;

Significado de Gleba
s.f. Terreno próprio para cultura.
Torrão.
Porção de terra onde há minérios.
Solo a que os servos se vinculavam; feudo: servo da gleba.
Fig. Solo pátrio, região.

http://http//www.dicio.com.br/gleba/

EDUCAÇÃO FORMAL

EDUCAÇÃO FORMAL-A educação formal pode ser resumida como aquela que está presente no ensino escolar institucionalizado, cronologicamente gradual e hierarquicamente estruturado.

A educação formal é comummente identificada com a educação escolar, e é entendida como o tipo de educação organizada com uma determinada sequencia e proporcionada pelas escolas, com uma estrutura, um plano de estudo e papéis definidos para quem ensina e para quem é ensinado. Conduz normalmente a um determinado nível oficializado por um diploma.

A educação formal, mais do que transmitir conhecimentos técnicos e específicos, precisa compreender a criança e o jovem como um todo e contribuir para o seu desenvolvimento e formação na sua plenitude, preparando-o para o exercício da cidadania.

Educação Formal


Este é um modelo que é titulado pelo Ministério da Educação.

Compreende o sistema educativo institucionalizado cronologicamente graduado e hierarquicamente estruturado – o sistema educativo português começa no pré-escolar, no entanto este não é obrigatório
Depende de uma directriz educacional centralizada como currículo – não há currículo no pré-escolar, mas existem orientações curriculares ( orientações – emissão de juízos de gosto)

http://4pilares.zi-yu.com/?page_id=19

http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/moradia/cidadesdh/05_educacao.html

http://bemisacaru.blogs.sapo.pt/2457.html

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL-É aquela na qual qualquer pessoa adquire e acumula conhecimentos, através de experiência diária em casa, no trabalho e no lazer. A educação não-formal, porém, define-se como qualquer tentativa educacional organizada e sistemática que, normalmente, se realiza fora dos quadros do sistema formal de ensino.

A educação não-formal, embora obedeça também a uma estrutura e a uma organização (distintas, porém, das escolares) e possa levar a uma certificação (mesmo que não seja essa a sua finalidade), diverge da educação formal no que respeita á não fixação de tempos e de locais e à flexibilidade na adaptação dos conceitos de aprendizagem a cada grupo concreto.

A Educação Não formal pode assumir três dimensões em relação à Educação formal, isto é, ela pode alocar uma perspectiva de complemento, suplemento ou alternativa à Educação escolar.

Educação Não-formal
Este modelo abrange técnicas que operam na realidade educacional sem obedecerem a directrizes tituladas pelo Ministério da Educação. Temos como exemplo o educador social

Toda a atividade educacional organizada, sistemática, executada fora do quadro do sistema formal para oferecer tipo seleccionados de ensino a determinados grupos da população
Objectivos explícitos de formação ou de instrução, que não estão directamente dirigidos à provisão de graus próprios do sistema educativo regular.

http://4pilares.zi-yu.com/?page_id=20

http://bemisacaru.blogs.sapo.pt/2457.html

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