Curso Educação para a Diversidade e Cidadania

Este blog tem por finalidade apresentar algumas sugestões de atividades referentes aos temas trabalhados durante o curso "Educação para a Diversidade e Cidadania", sendo assim esse é o nosso TCC, espero que vocês gostem!!!




sábado, 27 de março de 2010

Jardim da Infância

Café Social

Essa mensagem foi postada no café social do nosso curso, eu achei ela linda demais, por isso decidi que ela devia fazer parte do nosso blog. Espero que todos gostem!!!

Vanessa.

Jardim de Infância


sexta-feira, 26 de março de 2010

Quem aprecia Poesia???

Café Social

Olá pessoal, gosto muito de poesia e gostaria de compartilhar esta que me acompanha desde a minha infância, a nossa vida é repleta de escolhas, não é?

Ou isto ou aquilo

Ou se tem chuva ou não se tem sol,
ou se tem sol ou não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
Quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo dinheiro e não compro doce,
ou compro doce e não guardo dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

Cecília Meireles
O vídeo é bonitinho, legal para colocar para as crianças aprenderem a gostar de poesias.
Um abraço a todos!!
Cláudia

Sujeitos e Saberes da Educação Indígena

Referente ao módulo3- unidade 3-Sujeitos e Saberes da Educação indìgena




“ Educação indígena é algo a ser conquistado e Educação para o índio é algo a ser evitado... O que se vem fazendo é sim, uma Educação para o Índio, pois todos os programas desenvolvidos no sentido de se implementar um processo de ensino e aprendizagem entre grupos indígenas têm como parâmetro a escola formal. ( KAHN, 1994, p. 137)”
Há cinco séculos, os portugueses chegaram ao litoral brasileiro, dando início a um processo de migração que se estenderia até o início do século XX, e paulatinamente foram estabelecendo-se nas terras que eram ocupadas pelos povos indígenas.
Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia; trouxeram também os métodos pedagógicos.
A educação indígena foi interrompida com a chegada dos jesuítas. Quinze dias após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira.No Brasil os jesuítas se dedicaram à pregação da fé católica e ao trabalho educativo.
O Brasil se fez moderno e como todo Estado moderno, se define como Estado-nação, isto é, pressupõe a existência de uma população unida pela cultura e pela tradição. Sendo assim os índios não fazem parte desta nação eles entram na constituição brasileira como povos.
Mas, o que a antropologia vem demonstrando cada vez mais, é que as populações indígenas constituem, do ponto de vista social e cultural, verdadeiras nações organizadas em pequenas unidades economicamente autônomas e politicamente independentes.
Segundo Ferreira ( 2001 ), a história da educação escolar entre os povos indígenas no Brasil pode ser divida em quatro fases. A primeira, mais extensa, inicia no Brasil colônia, quando a escolarização dos índios esteve nas mãos de missionários católicos, especialmente jesuítas. O segundo momento é marcado pela criação do SPI ( Serviço de Proteção ao Índio ), em 1910, e se estende à política de ensino da FUNAI ( Fundação Nacional do Índio ), e a articulação com o SIL ( Summer Institute of Linguistics ) e outras missões religiosas. A terceira fase vai do fim dos anos 60 aos anos 70, destacando-se nela o surgimento de organizações não governamentais: Conselho Indigenista Missionário ( CIMI), Operação Amazônia Nativa (OPAN ), Centro de Trabalho Indigenista (CTI), Comissão Pró-Índio, entre outras, e do movimento indígena. A quarta fase se delineia pela iniciativa dos próprios povos indígenas, nos anos 80, que passam a reivindicar a definição e a autogestão dos processos de educação formal. Os índios entram em cena para debater a política de escolarização e para exigir o direito a uma educação escolar voltada aos seus interesses, ou seja, uma educação que respeite as diferenças e as especificidades de cada povo.
Nos primeiros séculos do processo de colonização, a Companhia de Jesus teve papel emblemático no que se refere à educação e catequização da América Portuguesa. Uma das estratégias da época para atrair os nativos, era agir sobre as crianças, através dos meninos órfãos, para assim, chegar até os mais velhos.
A educação indígena nasceu de um projeto colonialista que perdurou até recentemente. Somente a partir da metade dos anos 70 que se iniciam, no Brasil, programas para a escola indígena com o objetivo de transformar esta escola.
Em 1979 foi fundado o CTI por jovens antropólogos que queriam criar um diálogo com os indígenas que, de alguma forma, viabilizasse uma superação do indigenismo clássico colonialista, evolucionista e civilizatório.A proposta do CTI para a alfabetização indígena sugeria que se ensinasse o alfabeto na língua portuguesa e não na língua nativa; na matemática só deveriam ser ensinadas as operações fundamentais.
Esta concepção de alfabetização tomou forma, foi aplicada e, possivelmente, ainda hoje é aplicada em vários grupos indígenas em todo o território brasileiro.
O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) sempre fez questão de alfabetizar na língua nativa.
No período que vai de meados da década de 70 até o final de 80, a escola indígena, foi aguerrida. Esta escola não tratava somente de passar o alfabeto e a matemática, sua filosofia era a autonomia e, fundamentalmente, a autonomia cultural.
Com a nova república as ONGs desaparecem para dar lugar à FUNAI.
No final dos anos 80 e começo dos anos 90, consolidou-se uma reflexão antropológica sobre a educação indígena.
A chamada revolução tecnológica nas comunicações afetou a área de alfabetização: o alfabeto levou séculos para chegar às aldeias, porém, agora, os aparelhos eletrônicos e, mais recentemente, o celular levou somente décadas.
A escola indígena é uma realidade em processo. Os professores indígenas tem, hoje, um papel complexo e um trabalho monumental, pois cabe a eles desenhar o curriculum daqui pra frente.

Este texto sobre a Educação Indígena, causou uma revolução interna nos meus pensamentos. Nós muitas vezes nos acomodamos em nosso “mundinho” e não nos damos conta do tamanho real do nosso país e da diversidade de culturas que ele abriga.
Eu sinceramente não sabia muito sobre a história da educação indígena, como ele se deu no decorrer dos séculos, e como ela é atualmente, na verdade tinha uma visão bastante simplificada desse povo que é tão rico na sua diversidade.
Com certeza a educação indígena precisa ser discutida e planejada. Mas com certeza os índios que são os principais interessados precisam fazer parte desse planejamento.

Sujeitos e Saberes da Educação Indígena

Referente ao módulo3- unidade 3-Sujeitos e Saberes da Educação indìgena


“ Educação indígena é algo a ser conquistado e Educação para o índio é algo a ser evitado... O que se vem fazendo é sim, uma Educação para o Índio, pois todos os programas desenvolvidos no sentido de se implementar um processo de ensino e aprendizagem entre grupos indígenas têm como parâmetro a escola formal. ( KAHN, 1994, p. 137)”
Há cinco séculos, os portugueses chegaram ao litoral brasileiro, dando início a um processo de migração que se estenderia até o início do século XX, e paulatinamente foram estabelecendo-se nas terras que eram ocupadas pelos povos indígenas.
Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia; trouxeram também os métodos pedagógicos.
A educação indígena foi interrompida com a chegada dos jesuítas. Quinze dias após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira.No Brasil os jesuítas se dedicaram à pregação da fé católica e ao trabalho educativo.
O Brasil se fez moderno e como todo Estado moderno, se define como Estado-nação, isto é, pressupõe a existência de uma população unida pela cultura e pela tradição. Sendo assim os índios não fazem parte desta nação eles entram na constituição brasileira como povos.
Mas, o que a antropologia vem demonstrando cada vez mais, é que as populações indígenas constituem, do ponto de vista social e cultural, verdadeiras nações organizadas em pequenas unidades economicamente autônomas e politicamente independentes.
Segundo Ferreira ( 2001 ), a história da educação escolar entre os povos indígenas no Brasil pode ser divida em quatro fases. A primeira, mais extensa, inicia no Brasil colônia, quando a escolarização dos índios esteve nas mãos de missionários católicos, especialmente jesuítas. O segundo momento é marcado pela criação do SPI ( Serviço de Proteção ao Índio ), em 1910, e se estende à política de ensino da FUNAI ( Fundação Nacional do Índio ), e a articulação com o SIL ( Summer Institute of Linguistics ) e outras missões religiosas. A terceira fase vai do fim dos anos 60 aos anos 70, destacando-se nela o surgimento de organizações não governamentais: Conselho Indigenista Missionário ( CIMI), Operação Amazônia Nativa (OPAN ), Centro de Trabalho Indigenista (CTI), Comissão Pró-Índio, entre outras, e do movimento indígena. A quarta fase se delineia pela iniciativa dos próprios povos indígenas, nos anos 80, que passam a reivindicar a definição e a autogestão dos processos de educação formal. Os índios entram em cena para debater a política de escolarização e para exigir o direito a uma educação escolar voltada aos seus interesses, ou seja, uma educação que respeite as diferenças e as especificidades de cada povo.
Nos primeiros séculos do processo de colonização, a Companhia de Jesus teve papel emblemático no que se refere à educação e catequização da América Portuguesa. Uma das estratégias da época para atrair os nativos, era agir sobre as crianças, através dos meninos órfãos, para assim, chegar até os mais velhos.
A educação indígena nasceu de um projeto colonialista que perdurou até recentemente. Somente a partir da metade dos anos 70 que se iniciam, no Brasil, programas para a escola indígena com o objetivo de transformar esta escola.
Em 1979 foi fundado o CTI por jovens antropólogos que queriam criar um diálogo com os indígenas que, de alguma forma, viabilizasse uma superação do indigenismo clássico colonialista, evolucionista e civilizatório.A proposta do CTI para a alfabetização indígena sugeria que se ensinasse o alfabeto na língua portuguesa e não na língua nativa; na matemática só deveriam ser ensinadas as operações fundamentais.
Esta concepção de alfabetização tomou forma, foi aplicada e, possivelmente, ainda hoje é aplicada em vários grupos indígenas em todo o território brasileiro.
O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) sempre fez questão de alfabetizar na língua nativa.
No período que vai de meados da década de 70 até o final de 80, a escola indígena, foi aguerrida. Esta escola não tratava somente de passar o alfabeto e a matemática, sua filosofia era a autonomia e, fundamentalmente, a autonomia cultural.
Com a nova república as ONGs desaparecem para dar lugar à FUNAI.
No final dos anos 80 e começo dos anos 90, consolidou-se uma reflexão antropológica sobre a educação indígena.
A chamada revolução tecnológica nas comunicações afetou a área de alfabetização: o alfabeto levou séculos para chegar às aldeias, porém, agora, os aparelhos eletrônicos e, mais recentemente, o celular levou somente décadas.
A escola indígena é uma realidade em processo. Os professores indígenas tem, hoje, um papel complexo e um trabalho monumental, pois cabe a eles desenhar o curriculum daqui pra frente.

Este texto sobre a Educação Indígena, causou uma revolução interna nos meus pensamentos. Nós muitas vezes nos acomodamos em nosso “mundinho” e não nos damos conta do tamanho real do nosso país e da diversidade de culturas que ele abriga.
Eu sinceramente não sabia muito sobre a história da educação indígena, como ele se deu no decorrer dos séculos, e como ela é atualmente, na verdade tinha uma visão bastante simplificada desse povo que é tão rico na sua diversidade.
Com certeza a educação indígena precisa ser discutida e planejada. Mas com certeza os índios que são os principais interessados precisam fazer parte desse planejamento.


REFERÊNCIAS:

disponível em 15/12/09
disponível em 15/12/09
disponível em 15/12/09

Diferente/ Desigual

Referente ao módulo 2- unidade 1- Fundamentos para a Educação na Diversidade
DIFERENTE/ DESIGUAL
Como começar a falar de um assunto tão polêmico? Qual a diferença entre ser diferente e ser desigual? Será que uma condição está relacionada à outra, ou não?
Vou tentar definir os dois termos desigual/diferença:
Desigualdade: É um tipo de privação social. A desigualdade social acontece quando a distribuição de renda é feita de forma diferente sendo que a maior parte fica nas mãos de poucos. Está relacionada com a ética.

Diferença: A diferença não se relaciona necessariamente com a ética, pois uma pessoa pode ser diferente da outra e não ser desigual.
A sociedade em que vivemos é bastante desigual, ás vezes chega a ser cruel, quando você passa na rua e vê uma pessoa pedindo esmolas, qual a sua reação? Você pensa em ajudar aquela pessoa? Mas qual a melhor maneira de ajudar? Dando a esmola naquele momento? Será que essa é a melhor solução para esse problema?
Quantas perguntas para uma situação do nosso cotidiano, perguntas que muitas vezes não refletimos. Na hora que somos abordados por essas pessoas muitas vezes damos a esmola porque estamos com pressa e queremos ir embora, voltar para o nosso “mundinho perfeito”. Mas por que será que aquela pessoa chegou nessa situação tão desigual da nossa, será que ela queria estar ali pedindo esmolas, ou ela preferiria ter um emprego digno que garantisse o seu sustento?
Essa é uma questão bastante polêmica, pois não adianta resolvermos o problema imediato dessas pessoas dando uma esmola, temos que pensar nas oportunidades de vida que lhe foram negadas.
Nós como educadores talvez não consigamos mudar totalmente essa realidade, mas podemos plantar uma sementinha em nossos alunos, formando cidadãos críticos, que possam lutar pelos seus direitos, que consigam ter uma vida digna e fazer uma sociedade menos desigual.

REFERÊNCIAS
Disponível acesso em 09/10/2009

<-http://saci.org.br/?modulo=akemi¶metro=7185> acesso em 09/10/2009

acesso em 09/10/2009

acesso em 09/10/2009

http://www.rea.pt/forum/index.php?topic=6914.0> acesso em 09/10/2009

acesso em 09/10/2009

quarta-feira, 17 de março de 2010

A felicidade das borboletas

Referente ao módulo 4- unidade 4- Educação especial na perspectiva da Educação inclusiva
Sugestão de leitura:

A felicidade das borboletas

Patricia Engel Secco


Olá! Meu nome é Marcela. Tenho 9 anos e hoje é um dia muito, muito, muito especial para mim! Sabe, eu estudo balé e daqui a pouco vou me apresentar pela primeira vez. Minha mãe disse que estou linda! Minha fantasia é de borboleta e a música que eu vou dançar faz a gente sentir como se estivese voando!






Eu sei que a platéia está cheia, pois posso ouvir muitas pessoas se movimentando, conversando. São nossos pais e amigos que vieram assistir à nossa apresentação.
Eu nunca tinha estado em um lugar com tanta gente antes! E, imagine só, todos vão me ver dançar!




Há um ano, quando pedi a minha mãe que me levasse até uma academia de dança, todo mundo achou estranho.
Mas a música é tão maravilhosa e me faz sentir tão bem, que logo ela concordou.





Minha professora é muito especial. Ela me apresentou às outras crianças, explicou como poderiam me ajudar a ser uma bailarina e hoje elas são minhas melhores amigas...






No mês passado, quando eu perguntei o que era uma borboleta, minhas amigas trouxeram muitas para mim. Colocaram as borboletas nas minhas mãos, fizeram com que eu sentisse suas asas delicadas e depois me ajudaram a soltá-las...E eu sei que elas voaram para bem longe, felizes e livres.




Eu sei disso porque há coisas muito especiais, que só se vêem com o coração; por exemplo, a felicidade das borboletas... e crianças especiais, como eu, que vêem tudo com o coração.



E agora chegou nossa vez. Eu e minhas amigas vamos entrar no palco e dançar a dança das borboletas, para mim, a mesma que elas dançaram, quando nós as soltamos.





Só queria que todas as pessoas que estão na platéia pudessem sentir o que eu sinto: que, mesmo sem poder ver com os olhos, posso enxergar a felicidade no coração de cada uma de nós, um sentimento tão especial que é capaz de nos fazer voar, livres como borboletas.

Marcela nasceu cega.
Nunca viu o pôr-do-sol ou as cores de um jardim florido...
Mas conhece o sorriso de seus pais e o abraço de seus amigos, pois Marcela é muito querida e amada.
Como toda criança, Marcela gosta de brincadeiras, de boneca, de bicicleta, de parquinho, de música, de piscina e muito mais. E, também como toda e qualquer criança, precisou de ajuda para ganhar confiança, para aprender coisas novas.
Graças a todo esse amor, a cada dia que passa, desenvolve novas habilidades. E Marcela tem muitas, como a de enxergar a felicidade com o coração!


terça-feira, 16 de março de 2010

Educação Quilombola

Referente ao módulo 3- unidade 4- Sujeitos e saberes da Educação quilombola
Enciclopédia Construída

Bantos

Os bantos (grafados ainda bantu) constituem um grupo etnolinguístico localizado principalmente na África subsariana que engloba cerca de 400 subgrupos étnicos diferentes. A unidade deste grupo, contudo, aparece de maneira mais clara no âmbito linguístico, uma vez que essas centenas de subgrupos têm como língua materna uma língua da família banta.

No período escravocrata, o negro banto era o preferido dentre os prisioneiros trazidos das diversas nações africanas, já que eram excelentes agricultores, com experiência no cultivo do café e da cana-de-açúcar. A saga e a influência desses negros na formação sócio-cultural do Brasil será mostrada em documentário produzido pela Ong Acubalin, de Caraguatatuba



Cokwe de Angola

A arte da máscara azul de Angola, como a maioria da arte africana, as máscaras de madeira e as esculturas não são criações meramente estéticas. Elas têm um papel importante em rituais culturais, representando a vida e a morte, a passagem da infância à vida adulta, a celebração de uma nova colheita e o começo da estação da caça. Os artesãos angolanos trabalham madeira, bronze e marfim, nas máscaras ou em esculturas. Cada grupo étino-linguístico em Angola tem seus próprios traços artísticos originais. Talvez a parte mais famosa da arte angolana é o "Pensador de Cokwe", uma obra-prima da harmonia e simetria da linha. O Lunda-Cokwe na parte nordeste de Angola é conhecido também por suas artes plásticas superiores. Outras partes da assinatura de arte angolana incluem:

a máscara fêmea Mwnaa-Pwo desgastada pelos dançarinos masculinos em seus rituais de puberdade.
máscaras poli-cromáticas de Kalelwa usadas durante cerimônias de circuncisão
máscaras de Cikungu e de Cihongo que conjure acima das imagens da mitologia de Lunda-Cokwe. Duas figuras chaves neste panteão são a princesa Lweji e o príncipe da civilização Tschibinda-Ilunga.
a arte em cerâmica preta de Moxico do centro/leste de Angola
Antes dos anos 80, todo o marketing dos artesãos estava sob o controle de Artiang, um braço do ministro da cultura. Entretanto uma vez que este monopólio comercial sobre a produção da arte foi removido, a arte em Angola floresceu. Enquanto as máscaras e as estátuas de madeira da África cresceram na popularidade no oeste, a indústria do artesanato em Angola procurou atender a demanda por arte africana. As máscaras e as bugigangas estilizadas, que são criadas para capturar o olho de um turista, são conhecidas geralmente como "a arte aeroporto”. São partes produzidas em série, ao gosto do turista médio, mas faltam todas as ligações reais com as tendências culturais mais profundas dos povos. Um dos maiores mercados de artesanato em Angola é o mercado de Futungo, logo ao sul de Luanda. É o centro principal do comércio de artesanato para turistas e expatriados. O mercado está aberto somente aos domingos. A maioria dos comerciantes do artesanato são Kikongo, embora os artesãos mesmos granizem de muitos grupos étino-linguísticos diferentes. Futungo tem também a vantagem adicionada de ser perto das praias bonitas ao sul de Luanda, onde muitos dos residentes de Luanda gastam seus fins de semana apreciando o sol e a areia da baía de Mussulo. Embora a maioria dos artigos encontrados no mercado de Futungo seja "da variedade da arte aeroporto", pode-se encontrar um tesouro ocasional da arte, como na pintura de Alberto, um coletor africano sério da arte.

As grandes transformações políticas e sociais no Zaire, no começo dos anos 90, resultaram num aumento do contrabando e da pilhagem de tesouros da arte dos museus do país. Algumas destas partes encontram seu caminho em Angola e são vendidas frequentemente a preços muito elevados. Mesmo se não se quer comprar uma lembrança africana, um passeio ao mercado de Futungo pode ser uma aventura. Os comerciantes frequentemente arranjam músicos com instrumentos tradicionais, tais como os marimbas e os kissanges, xingufos (chifres grandes do antílope) e cilindros para dar a sensação de um festival da vila. Os homens vestidos como guerreiros, a roupa desgastando das peles do antílope e do puma, os colares dos escudos e os chocalhos em seus tornozelos, adicionam ao sabor local do mercado.

Quilombo

QUILOMBO- era um local de refúgio dos escravos no Brasil, em sua maioria afrodescendentes (negros e mestiços), havendo minorias indígenas e brancas.Tradicionalmente, os quilombos eram das regiões de grande concentração de escravos, afastados dos centros urbanos e em locais de difícil acesso. Embrenhados nas matas, selvas ou montanhas, esses núcleos se transformaram em aldeias, dedicando-se à economia de subsistência e às vezes ao comércio. A maioria dos quilombos tinha existência efêmera, pois uma vez descobertos, a sua repressão era marcada pela violência por parte dos senhores de terras e de escravos, com o duplo fim de se reapossar dos elementos fugitivos e de punir exemplarmente alguns indivíduos, visando atemorizar os demais cativos.

Os quilombos, que na língua banto significam "povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além de local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas. No Brasil, o mais famoso deles foi Palmares.
Criado no final de 1590 a partir de um pequeno refúgio de escravos localizado na Serra da Barriga, em Alagoas, Palmares se fortificou, chegando a reunir quase 30 mil pessoas. Transformou-se num estado autônomo, resistiu aos ataques holandeses, luso-brasileiros e bandeirantes paulistas, e foi totalmente destruído em 1716.
Embora não existam mais quilombos por aqui, comunidades remanescentes se instalaram em vários estados do país. No total, 743 foram identificadas, mas só 29 foram tituladas oficialmente pelo governo.
Localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Maranhão, Pernambuco, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Sergipe, Goiás e Amapá, estas comunidades detém os Direitos Culturais Históricos, assegurados pelos artigos 215 e 216 da Constituição Federal que tratam das questões relativas à preservação dos valores culturais da população negra. Além disso, suas terras são consideradas Território Cultural Nacional.
Estima-se que 2 milhões de pessoas vivam nestas comunidades organizadas para garantir o direito à propriedade da terra. Segundo a Fundação Cultural Palmares, do governo federal, que confere às comunidades o direito ao título de posse da terra, os habitantes remanescentes dos quilombos preservam o meio ambiente e respeitam o local onde vivem. Mas sofrem constantes ameaças de expropriação e invasão das terras por inimigos que cobiçam as riquezas em recursos naturais, fertilidade do solo e qualidade da madeira.


Quilombolas

QUILOMBOLAS- é designação comum aos escravos refugiados em quilombos, ou descendentes de escravos negros cujos antepassados no período da escravidão fugiram dos engenhos de cana-de-açúcar, fazendas e pequenas propriedades onde executavam diversos trabalhos braçais para formar pequenos vilarejos chamados de quilombos.


Glebas

GLEBAS- solo cultivável; porção de terra; terreno onde se encontra mineral; propriedade agrícola; terreno feudal; torrão;

Significado de Gleba
s.f. Terreno próprio para cultura.
Torrão.
Porção de terra onde há minérios.
Solo a que os servos se vinculavam; feudo: servo da gleba.
Fig. Solo pátrio, região.

http://http//www.dicio.com.br/gleba/

EDUCAÇÃO FORMAL

EDUCAÇÃO FORMAL-A educação formal pode ser resumida como aquela que está presente no ensino escolar institucionalizado, cronologicamente gradual e hierarquicamente estruturado.

A educação formal é comummente identificada com a educação escolar, e é entendida como o tipo de educação organizada com uma determinada sequencia e proporcionada pelas escolas, com uma estrutura, um plano de estudo e papéis definidos para quem ensina e para quem é ensinado. Conduz normalmente a um determinado nível oficializado por um diploma.

A educação formal, mais do que transmitir conhecimentos técnicos e específicos, precisa compreender a criança e o jovem como um todo e contribuir para o seu desenvolvimento e formação na sua plenitude, preparando-o para o exercício da cidadania.

Educação Formal


Este é um modelo que é titulado pelo Ministério da Educação.

Compreende o sistema educativo institucionalizado cronologicamente graduado e hierarquicamente estruturado – o sistema educativo português começa no pré-escolar, no entanto este não é obrigatório
Depende de uma directriz educacional centralizada como currículo – não há currículo no pré-escolar, mas existem orientações curriculares ( orientações – emissão de juízos de gosto)

http://4pilares.zi-yu.com/?page_id=19

http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/moradia/cidadesdh/05_educacao.html

http://bemisacaru.blogs.sapo.pt/2457.html

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL-É aquela na qual qualquer pessoa adquire e acumula conhecimentos, através de experiência diária em casa, no trabalho e no lazer. A educação não-formal, porém, define-se como qualquer tentativa educacional organizada e sistemática que, normalmente, se realiza fora dos quadros do sistema formal de ensino.

A educação não-formal, embora obedeça também a uma estrutura e a uma organização (distintas, porém, das escolares) e possa levar a uma certificação (mesmo que não seja essa a sua finalidade), diverge da educação formal no que respeita á não fixação de tempos e de locais e à flexibilidade na adaptação dos conceitos de aprendizagem a cada grupo concreto.

A Educação Não formal pode assumir três dimensões em relação à Educação formal, isto é, ela pode alocar uma perspectiva de complemento, suplemento ou alternativa à Educação escolar.

Educação Não-formal
Este modelo abrange técnicas que operam na realidade educacional sem obedecerem a directrizes tituladas pelo Ministério da Educação. Temos como exemplo o educador social

Toda a atividade educacional organizada, sistemática, executada fora do quadro do sistema formal para oferecer tipo seleccionados de ensino a determinados grupos da população
Objectivos explícitos de formação ou de instrução, que não estão directamente dirigidos à provisão de graus próprios do sistema educativo regular.

http://4pilares.zi-yu.com/?page_id=20

http://bemisacaru.blogs.sapo.pt/2457.html

O menino que via com as mãos

Referente ao módulo 4- unidade 4-
Educação especial na perspectiva da educação inclusiva
Sugestão de Leitura
O menino que via com as mãos
Alexandre Azevedo